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Seminário e as primeiras
atividades
m maio de 1933, oitenta
alunos foram preparados
Epara a Primeira Comunhão
na Fazenda Estiva, seguida de uma
grande festa. Padre Alaor Porfírio de
Azevedo veio na véspera confessar a
todos, inclusive cinco meninos japo-
neses convertidos à fé católica. Foram
preparados para receber pela primeira
vez a hóstia consagrada, com respei-
to e fé. Ensinaram-lhe que durante a
comunhão era o momento para pedir
que Jesus os abençoasse durante a vida:
Pedi que, quando fosse grande, Ele me
desse um automóvel vermelho. Tive
muitos durante a vida, mas nenhum
vermelho. Na confissão contei que
matei passarinho, que falei bobagem,
que xinguei de filho da …, que dei
banana, que mandei… bem, todas
essas coisas inocentes de crianças.
O padre era um homem boníssimo,
educado, carinhoso, tratava a todos
nós com bondade, abraçava a
todos, era muito paparicado, todo o
mundo ao redor dele. Achei aquilo
o máximo. Fico pensado que os
caminhos de Deus não são os nossos.
Não terá sido por isso que eu me
decidi ser padre? Não sei. O certo é
que, um ano depois, com apenas 12
anos, já estava no Seminário para
ser padre, sem saber o eu significava
ser padre. Lá dentro, aos poucos, fui
sendo modelado. Bem, o resto é outra
história.
Thomaz foi ordenado sacerdote no
dia 8 de dezembro de 1946, em Ube-
raba, na Catedral Metropolitana, por
Dom Alexandre Gonçalves Amaral.
A partir disso passou a ser conhecido
como “Padre Prata”. Sua trajetória re-
ligiosa teve início quando ingressou no
Seminário no ano de 1935, conforme
pode ser observado por suas emoções
que segue em seu relato:
Ouvi com tristeza o bater da porteira.
Olhei e vi o Antônio Eloi passar a
tranca no mourão do último curral.
Lá no fundo as quatro janelas azuis
do lado esquerdo de “minha” casa. De
uma das janelas alguém olhava como
se dissesse adeus. Olhei o grande
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