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Padre Prata, agachado, no centro, no time de futebol do jornal “Correio Católico”
metal, uma por uma, numa prancheta mantive no jornal uma coluna de crítica
retangular. Depois de tudo bem cinematográfica e participava na página
enquadrado e amarrado, o quadro era de esportes, sob o pseudônimo de Prado
colocado na impressora. Neto. Aquele jornal se dava ao luxo de
Muitos anos mais tarde, na década possuir um time de futebol. Nele jogavam
de 50, aquele pequeno hebdomadário o Jair (do Fabrício), o Sultam Matar (do
transformou-se em diário, passando a Nacional), o Licinho (do USC), Padre
funcionar num salão, ao lado da Igreja Prata e alguns outros.
Catedral. Lá trabalharam os Padres Com o tempo, tornou-se difícil manter
Hyron Fleury Curado, Antônio Tomás aquele jornal, devido às muitas dívidas.
Fialho e José Armênio da Cruz. A Arquidiocese não sabia mais a quem
O último era o diretor. Padre idealista e apelar. Dom José Costa decidiu vendê-
inteligente transformou o pequeno jornal lo, desagradando a muitos. A venda foi
semanal num grande diário, noticioso e concretizada em 1972 e com outro nome
moderno. Seu lema era: “A pena é mais e com outra direção, o jornal firmou-se
forte que a espada.” Na redação estavam financeiramente. Doutor Edson Prata,
César Vannuci, o Joel Lóis, o Jorge uma das grandes culturas de Uberaba,
Zaidan, o Santayana e muitos outros. com sua equipe, montaram um jornal
Um grupo muito bom. Durante anos moderno, mais aberto e ágil. Com o
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