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A inspeção da Escola ocorreu de acordo com o Parecer nº 31 de 13/02/1933, do Conselho Nacional
da Educação.
O reconhecimento Oficial Federal deu-se através do Ato do Exmo. Sr.
Ministro da Educação e Saúde Pública de 06/04/1933.
A cerimônia comemorativa da oficialização aconteceu com festejos promovidos pela Diretoria da Fa-
culdade e Missa em Ação de Graças, na Catedral.
Efetuou-se no edifício da Escola perante selecta assistência, a cerimônia da posse
do Sr. Fiscal, sob a presidência do Dr. Mineiro Lacerda, diretor do estabelecimento
e um dos baluartes do grande empreendimento e que mais vinha trabalhando para
que a efeito fosse levado o ideal nunca esmorecido. Por essa ocasião falaram com
sentimento e entusiasmo vários oradores que fizeram jus aos aplausos de que foram
alvos. Ao professor Carlos de Moraes foi oferecido pela directoria da Escola e seu corpo
docente às 19 horas, em um dos salões daquela casa, um banquete que bem fez em
relevo a alegria de que todos se achavam possuidos pelo triunfo conseguido e pela
nomeação do professor Carlos Moraes para fiscal federal da Escola.
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A posse do Fiscal Federal, Dr. Carlos Moraes ocorreu dia 12/06/1933, tendo este apresentado o seu
título de posse no Departamento da Educação.
Os postulantes para os cursos da Escola de Farmácia e Odontologia prestavam exames preparatórios
perante a Congregação e Professores idôneos.
Os conteúdos dos exames eram: português, francês, aritmética, geografia, física, química, história na-
tural.
As normalistas podiam matricular-se com o diploma que equivalia aos exames preparatórios.
Para ingressar na Escola, o postulante prestava exame de provas escrita e prática-oral.
A Congregação da Escola, órgão superior de sua organização didática, era constituída pelos professo-
res livres, em exercício catedráticos; e por um docente livre, representante de sua classe.
O corpo docente era composto de professores catedráticos substitutos e professores contratados. O
provimento do cargo de professor catedrático era feito através de concursos, títulos e provas didática e práti-
ca verificando, assim, a erudição e experiência do candidato. Para participar do concurso, o candidato devia
apresentar diploma de médico, farmacêutico ou cirurgião-dentista, de Instituto Oficial, oficializado ou equi-
parado. Os professores contratados regiam por tempo determinado o ensino de qualquer cadeira da Escola.
A instituição escolar possuía vários laboratórios dentre eles:
- Microbiologia
- Química Analítica
- Química Orgânica
- Química Inorgânica
- Gabinete de Física
- Gabinete de Histologia
- Gabinete de Anatomia Patológica
- Gabinete de Bromatologia
- Gabinete de Medicina Legal
- Gabinete de Toxicologia
5 Jornal Correio Católico de Uberaba, 30/05/1, p. 02
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