Page 28 - Uberaba-200 anos no coracao do Brasil
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Publicou, desde 1940, trabalhos na área da Historiografia e Folclore de Minas Gerais.
Pesquisou durante doze anos, no Arquivo Público Mineiro, publicando artigos em periódicos, entre eles:
Santa Luzia – Um pouco do seu passado, em 1942; e sua primeira monografia Contribuição para a história
das Minas Gerais, em 1943.
Foi nomeado por concurso público inspetor federal do Ensino Médio, em 1944, e optou desenvolver a
atividade na cidade do Prata, no Triângulo Mineiro.
Foi nomeado prefeito municipal de Uberaba , em 1946, por ato do interventor estadual, cargo que exer-
ceu de janeiro a abril daquele ano.
Regularmente publicou em periódicos artigos sobre folclore e história da ocupação regional.
Com a emancipação de Ituiutaba, em 1951, Edelweiss foi convidado a se estabelecer na cidade, onde
ajudou a promover a primeira festa folclórica, com apresentação de danças cultuadas pela comunidade.
Em 1953 publicou na Revista Acaiaca a evolução do Pontal do Triângulo Mineiro, com destaque espe-
cial para Ituiutaba.
Foi convidado a lecionar no curso de Medicina, na Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro, em
Uberaba, em 1954.
Criou, em 1962, a Primeira Semana do Folclore em Uberaba, quando realizou um inventário cultural,
com pesquisas na fonte, divulgação dessas expressões culturais e promoção de eventos.
Em 1963 promoveu a Segunda Semana do Folclore, em Uberaba, com forte apoio do Colégio São Ju-
das Tadeu. Produziu a peça teatral “Auto das Pastorinhas”, e todos os seus filhos integraram o elenco.
O Instituto do Folclore do Brasil Central em 1965, cuja comissão Edelweiss integrava, conseguiu mobi-
lizar a aprovação da lei que instituiu a Semana do Folclore Mineiro.
Em 1966 foi empossado na Academia de Letras do Triângulo Mineiro, ocupando a cadeira 32.
Recebeu o título de cidadania pratense em 1967 e escreveu, para a comemoração do centenário a
temática História do Prata.
Em 1970 foi convidado pela Fundação Educacional de Ituiutaba para dirigir a Faculdade de Ciências e
Letras daquela cidade, hoje incorporadas à Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg).
Em 1979 retornou para Uberaba e aposentou-se das atividades profissionais de funcionário público
federal e médico.
Recebeu o título de cidadania uberabense em 1984.
Em 1986 escreveu o artigo Como Surgiu Uberaba, no Catálogo Histórico da Superintendência do Ar-
quivo Público de Uberaba.
Faleceu em Uberaba no dia 2 de novembro de 1986, deixando a esposa Inês Resende Teixeira (falecida
em 1996) e os filhos Edeweiss Teixeira Junior, médico; Beethoven Luis Resende Teixeira, agente cultural de
Uberaba; Lélia Inês de Resende Teixeira, psicóloga e ex-vereadora de Uberaba (falecida); Leonardo José de
Resende Teixeira, geógrafo e Mozart Alexandre de Resende Teixeira (falecido em 2008).
Em 2001, a filha de Edweiss Teixeira, Lélia Inês Teixeira, viabilizou a publicação do livro que o pai havia
organizado, intitulado O Triângulo Mineiro nos Oitocentos – Séculos XVIII e XIX, que contém riqueza de infor-
mações desde as origens do Triângulo Mineiro até a formação das primeiras vilas, inclusive Uberaba.
Em 2008 os filhos legaram o acervo documental de Edweiss Teixeira à Superintendência do Arquivo
Público de Uberaba.
Edelweiss Teixeira consagrou-se como um grande pesquisador, deixando grande legado para a histo-
riografia da região triangulina e para Uberaba.
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