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O clube do interior que estiver pensando dessa forma está fadado a “desaparecer do
mapa”; então, nós temos que pensar em estruturar e dar condições para que o jovem
comece e termine o ano jogando e treinando. Só assim teremos uma evolução.
Atualmente, o jogador começa a treinar e jogar num curto período de três meses e
encerra o trabalho porque o campeonato termina. Esse jogador deixa de evoluir e deixa
de criar identidade, vai buscar outras opções. Portanto, devemos ter essa consciência
de mudança. Mudança nos planejamentos, na união das pessoas que comandam, na
estrutura e mentalidade. Devemos ter um clube trabalhando o ano todo, com a fi-
nalidade de dar evolução aos jovens que queiram seguir a carreira futebolística. Do
contrário, nós vamos seguir nesse círculo vicioso que é pegar um jogador já rodado, pôr
para jogar e, no final do campeonato, ele vai embora e o clube fica a zero de novo. A
zero sob todos os aspectos. Todos os anos o clube corre atrás de jogadores. E isso vem
acontecendo com o Nacional.
Eu agradeço a oportunidade e me comprometo a fornecer fotos das equipes que
marcaram a história do Nacional ao longo dos 37 anos que estou aqui no clube. Fotos
das pessoas que ficaram na memória do Nacional. Alguns diretores que já se foram e
deixaram neste mundo a sua contribuição. Todos deixaram o seu nome cravado aqui
no Nacional Futebol Clube.
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