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Caetano Futebol Clube e na cidade de Salto, no interior paulista. Meu último clube
               em São Paulo, em 2008, foi o Sport Clube Corinthians. Assim eu ganhava o meu
               salário e vivi em torno de onze a doze anos com o futebol. Através do futebol consegui

               bolsa de estudo e me formei em Educação Física.
                   Minha primeira faculdade foi a Unisantana (Universidade do bairro de Santa-

               na), quando eu joguei no Palmeiras, devido ao vínculo entre a equipe de futebol e a
               faculdade. Eu jogava pelo clube, tinha o meu salário e, para quem tivesse interesse,
               havia também a bolsa de estudos. Foi minha primeira Universidade.

                   Depois do Palmeiras eu joguei no Santos, cujo clube tinha uma sociedade com a
               Unip (Univesidade Paulista). Depois fui jogar no São Caetano, onde recebi a bolsa
               para estudar na IMSC (Universidade Municipal de São Caetano do Sul), onde me

               formei, apesar de não conseguir obter meu diploma nessa faculdade, pois, devido aos
               meus compromissos com  viagens, com jogos, não consegui seguir minhas orientações do
               TCC. Na verdade, meu diploma é daqui, da Uniube, porque eu acabei voltando para

               Uberaba em 2010. Transferi meu curso somente para completá-lo e obter o meu di-
               ploma. Eu considero minha formação acadêmica nas três universidades de São Paulo.

                   Quando eu voltei para a minha cidade e para a minha família deixei de lado
               essa questão de o futebol ser prioridade. Em 2012 tive a oportunidade de voltar para
               o Nacional, só que infelizmente sofri uma lesão no músculo da coxa direita e fiquei

               afastada por quase 8 meses. Foi uma lesão bem grave, foi uma ruptura muscular de
               mais de 14 cm. Fiquei inativa durante aquele ano.

                   Quando vamos adquirindo uma certa idade, apesar do histórico, ficamos desa-
               creditadas por alguns clubes e algumas pessoas, mas com relação ao Nacional Futebol
               Clube isso nunca aconteceu! Eu sempre fui muito benquista e recebida pelas atletas que

               jogavam lá, inclusive pelo Rui, que foi nosso técnico em 2013, graças a Deus!
                   Tivemos a oportunidade de voltar a disputar a final do amador, quando nos sa-
               gramos campeãs em cima da equipe de Delta, uma equipe muito bem montada com

               reforços do interior do Estado de São Paulo (Franca e Ribeirão) e a força das meninas
               de Delta, uma excelente equipe. Nosso time do Nacional era bem jovem, quase todas
               da base com faixa etária em torno dos quinze para dezesseis anos. São as meninas que

               estão lá hoje. Assim, você acaba dando um pouco mais de você, incentiva, ajuda, etc. A
               gente tinha incentivo a mais de correr atrás desse título devido ao fato de o masculino

               estar disputando a final e estar buscando essa taça também, para subir para a primeira
               divisão. Foi o ano em que os dois se sagraram campeões.



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