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O terreno foi adquirido da família Stefani, conhecido proprietário dos Móveis Ste-
fani, importante casa comercial daquela época, em frente à Rodovia Uberaba-Delta.
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Durante muitos anos o Nacional ficou conhecido como o “time da Rodovia”.
Muitos aficionados e apaixonados torcedores do Nacional arregaçaram as man-
gas para a plantação da grama no campo do “JK”. Entre eles, conta com orgulho
o ex-diretor do Nacional, Wilson Madeira, numa entrevista concedida à Superin-
tendência do Arquivo Público de Uberaba, em que afirma:
Eu frequentava o Nacional desde criança, inclusive a grama eu ajudei a carregar
e colocar dentro dos caminhões, apanhada na Avenida Tonico dos Santos e os leiteiros
da época, Sr. Arlindo Manzi, o Durval, o Sinhô, o Bigute, o Hildo Manzi, com os
caminhões e os seus filhos, os Marinos, os Tonelis, Vinicius Toneli, Leandro, Valtinho,
Gilmar Manzi, todos eles iam nos caminhões. Eles iam arrancando as gramas e nós
colocando no caminhão para trazer e gramar o estádio JK.
Foto: Acervo Wilson Madeira
Plantio de grama no Estádio JK. Foto tirada no dia 20 de março de 1953
Na foto vê-se o responsável pelo plantio, Arlindo Manzi, o quinto da direita para a
esquerda. Vê-se o presidente do Nacional, Marcus Cherem, de terno
O estádio ganhou forma e proporções na administração Marcus Cherem:
(...) Tomou posse a nova diretoria do Nacional. Nesta festa verdadeiramente
maravilhosa, realizada na noite de sábado, tomou posse a nova diretoria do
27 Hoje: Avenida Deputado José Marcus Cherem.
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