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O Nacional era o clube de futebol de maior número de associados da cidade,
contando com cerca de 1.000 sócios. Nesse particular destacava-se o nome do
senhor Salim Felipe Abud, campeão da campanha de novos sócios naquela gestão,

com mais de 60 novos sócios. Contava o clube com um perfeito serviço de tesou-
raria, entregue a Alceu Santos. Competência, zelo e eficiência.

Além do campo, a diretoria do Nacional construiu uma sede social, instalada
na Rua Manoel Prata, 45, onde mantinha assistência dentária aos atletas, bem
como jogo de pingue-pongue, dama, xadrez, etc. No carnaval ocorreram grandes

bailes e festas sociais muito concorridas. A parte social obedecia à direção dos se-
nhores Antônio Tahan Filho e José Rossi. Segundo pronunciamento do presiden-
te Marcus Cherem, no dia 19 de março de 1952, do jornal Lavoura e Comércio:

Os grandes realizadores do Nacional: São considerados patronos do clube

os senhores André Borges, Amilcar Decina, e Garibaldi Laterza. O primeiro foi
um dos benfeitores do clube, sempre dedicado à causa alvinegra. O segundo,

Amilcar Decina, tem a seu crédito grandes realizações. A ele deve o Nacional
grande progresso e não menos ainda de seu prestígio no futebol uberabense.
Amilcar Decina dedicou alma e coração ao Nacional, fazendo do mesmo um

clube de nome em nossa cidade. Um grande desportista que se mostrou incansável
no seu afã de servir ao clube de sua predileção. Garibaldi Laterza, ex-presidente do
Nacional, é outro nome que se inscreve entre os benfeitores do Nacional, com

bom acervo de benefícios prestados ao bairro industrial. Ele foi um dos fundadores
do clube. Em 1950, o clube esteve sob a presidência do senhor Milton Stefani. Foi
um presidente operoso, que soube conduzir os destinos do clube com bastante

acerto. Atualmente o grêmio alvinegro conta com três grandes realizadores –
disse-nos Marcus Cherem. São eles os irmãos Manzi: Júlio, Otávio e Arlindo. Não

medem sacrifícios pelo clube e tudo fazem para ver tremular no mastro da vitória
o pavilhão nacionalista. Na atual fase de construção do campo do Nacional, o trio
Manzi ocupa o lugar de vanguarda pelo seu magnífico trabalho. Enfim, ficamos

excelentemente impressionados com a visita que fizemos ao reduto do Nacional.
Convencemo-nos de que o amadorismo de verdade, amor ao clube, dedicação,

esforço, trabalho foi o que presenciamos naquela pitoresca praça de esportes em
construção nas imediações da rodovia Uberaba-Delta, sob a presidência esclarecida,
honesta e cem por cento realizadora deste esportista-gentleman que é José Marcus

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