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Foto: Acervo Pedro Zandonaide
































               Equipe de Juniores do Nacional Futebol Clube em 1972. Em pé: Manoel, Ernani, Universo,
                    Abdalla, Bras e Luiz Paulo. Agachados: Ronaldo (massagista), Didi, Rubão, Sete,
                                                Zandonaide e Camilo


                   Quando completei dezoito anos, eu joguei por algum tempo no profissional. Na
               época entrei no segundo tempo contra o Atlético Mineiro, no mesmo período em que

               o Vasco me chamou. Nessa partida contra o Atlético, o Telê Santana me viu jogar e
               depois do jogo foi à minha casa me convidar para me transferir para o Atlético Minei-

               ro. Na mesma época os representantes do Vasco também foram à minha casa, pois eu
               participei de uma partida contra o misto do Vasco, que realizava excursões pelo Brasil.
               Eles me viram jogar e também me chamaram.

                      Depois disso eu fui direto para o Rio de Janeiro. Era final do ano e os clubes
               já estavam de férias e estive no Rio para conhecer a realidade do clube. Voltei para
               Uberaba e estava propenso a não retornar ao Rio de Janeiro. Inclusive eu tive até uns

               colegas de Sacramento que vieram estudar em Belo Horizonte e eu mesmo fiz a minha
               matrícula no mesmo Colégio e posteriormente eu pretendia, com o convite do Telê, ir
               para o Atlético.

                      Nesse meio tempo, nas férias, jogando uma partida em um clube de Sacramen-
               to, num sábado, eu olhei para o lado e vi um representante do Vasco. Certamente teria

               vindo porque eu não havia me apresentado no Estádio São Januário na data prevista.
               Apresentei-o ao meu irmão Alberto. Ambos conversamos com esse representante vasca-



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