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Sultan Mattar era o treinador do Nacional, no jogo em que o time se sagrou campeão
               mineiro da primeira divisão. A partir daí comecei a frequentar os treinos. Era chefe da
               delegação e praticamente percorri com a equipe do Nacional todos os estádios de Minas

               Gerais. Assim que o Nacional subiu eu continuei fazendo aquele trabalho que tanto
               gostava, mesmo sem interesse financeiro nenhum e fazia com muito prazer.

                   Na minha época, falava-se em cifras, mas não era como hoje. Os jogadores atuais
               nem chegam perto de um Tinoco, de um Naim, Toinzinho, Marquinho Cavalão,
               Paulo Luciano, Rubens Alves. Marquinho era um beque extraordinário, tanto que

               chegou a jogar no Cruzeiro. Posso citar também o Vadinho, falecido recentemente, que
               foi presidente e jogador.
                   Hoje está tudo totalmente diferente. Inclusive os esquemas de jogo são diferentes.

               Antigamente era 4-4-2; 4-3-3. Hoje cada treinador tem o seu esquema e assim vive o
               futebol.









































                            Em pé: Zé Ignácio, Rubinho, Paulo Prata, Arnould, Lele, Netinho
                         Agachados: Tinoco, Edmar, Geraldino, Chicão e Paulinho - Ano 1962
                                       Foto: Acervo do Nacional Futebol Clube







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