Page 641 - Uberaba-200 anos no coracao do Brasil

SOLAR CASTRO CUNHA

Superintendência do Arquivo Público de Uberaba Barbosa, conhecido como Solar Castro Cunha, foi

O imponente sobrado de nº 282, na Praça Rui

erguido para moradia do fazendeiro e criador Ma-
nuel Rodrigues da Cunha, fazendeiro pecuarista. A
construção se deu entre 1918 e 1920. A edificação
ficou a cargo do arquiteto Servílio Finote, que con-
templou neste prédio o estilo neomourisco. Por este
tempo Uberaba se destacou na pecuária e inúmeros
residências elegantes e suntuosas foram erguidas na
cidade, principalmente na Praça Rui Barbosa, for-
mando o primeiro grande bloco urbano do municí-
pio. Em 1934 foi adquirido por Arthur Castro Cunha,
vinda daí o apelido do imóvel.

O Solar Castro Cunha ainda é um suntuoso so-
brado com 16 cômodos assoalhados, forrados em
madeira que forma retângulos concêntricos, pinta-
dos com tinta à óleo. O Solar é propriedade de Walter
Castro Cunha

Solar Castro Cunha - Praça Rui Barbosa, nº 282

PALÁCIO EPISCOPAL SÃO LUIZ

Casa edificada em 1903 em estilo chalet (ec-
lético) para residência do comerciante e capitalista
Getúlio Guaritá. O responsável pela construção foi o
arquiteto italiano Alexandre di Gusberti. Em 1930, foi
adquirida pelo bispo Dom Frei Luiz Maria de Santana Superintendência do Arquivo Público de Uberaba
para ser a nova sede do episcopado. Depois disso,
passou a ser residência do bispo e administração do
episcopado. Em 1962, a diocese de Uberaba foi ele-
vada a Arquidiocese Metropolitana para administrar
os bispados que iam sendo criados em outras cida-
des da região. O palácio tornou-se sede da Arquidio-
cese, ao mesmo tempo em que continuava como
residência do arcebispo. Durante o episcopado de
Dom Bemedito de Ulhoa Vieira (1978-1996), a Cúria
Metropolitana foi transferida para o prédio que abri-
gava o Seminário São José, uma vasta construção
situada à Praça Dom Eduardo. Com a mudança, o Palácio Episcopal São Luiz - Rua São Sebastião nº259
palácio tornou-se muito grande e oneroso para servir apénas como residência do arcebispo. Esta, então, fo
transferida para uma casa de menores dimensões e o palacete manteve-se para outras finalidades. Proprieda-
de da Arquidiocese de Uberaba.

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