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Em 1891 foi vendida ao barão de Saramenha (Carlos Gabriel de Andrade). Produzia fios para panos lisos,
trançados e xadrez, tanto em algodão, mesclas e riscados.
Com amplo prédio de sólida construção onde funcionava a fábrica, havia uma casa para escritório,
armazém, residência para o gerente e sua família, um grande rancho para tropas e carros e mais 22 casas de
alvenarias com acomodações para 150 operários. Uma infinidade de ranchos de palha completavam a pai-
sagem da Comunidade do Cassu. Em 1910, a fábrica do Cassu foi comprada por Caetano Mascarenhas, que
capitaneava um grupo de sua família.
Em dezembro de 1928 as fábricas de tecido
Superintendência do Arquivo Público de Uberaba Fabril do Triângulo Mineiro, que passou a ser dirigida
do Caçu e de Uberaba fundiram-se, formando a Cia.
pelo coronel Antônio Martins Borges. Encerrou suas
atividades em 1993, após mais de um século de exis-
tência.
Nessa mesma época, a vida cultural da cidade
era intensa pela produção de revistas e almanaques.
A Editora e Livraria Século XX, fundada em 1901 por
Nicanor de Sousa, destacou-se como livraria, edi-
tora e tipografia. As principais publicações até hoje
são referências na vida cultural da cidade: Revista de
Uberaba, órgão literário, científico e industrial, que
circulou mensalmente até 1905, doze números; Ál-
bum de Uberaba, com fotos dos principais edifícios e
ruas da cidade. Almanaque Uberabense, até o ano de
1911; Almanaque Comercial, 1917. Contos inéditos,
de Crispiniano Tavares, em 1901.
A inauguração da luz elétrica em Uberaba auxi-
liou o desenvolvimento industrial da cidade. Em 1905
acendeu pela primeira vez a luz elétrica pela empresa
Ferreira, Caldeira & Cia., com solenidade transcorrida
na estação distribuidora, em prédio construído atrás
Jornal da Manhã. 15 de março de 1977. p.5 da igreja Matriz. A empresa foi constituída por, entre
outros, Manuel Alves Caldeira Junior e José de Oli-
veira Ferreira. A eletricidade era gerada na Usina dos Macacos, construída a aproximadamente 28 quilômetros
da cidade, na cachoeira do Monjolo, no rio Uberaba.
Em 1916 a Café Alves foi a primeira fábrica destinada à torrefação de café, de propriedade de Francisco
Alves de Carvalho, instalada na rua Tristão de Castro, com maquinaria que já utilizava energia elétrica.
Até o surgimento dos distritos industriais, as fábricas eram urbanas. Com a expansão do processo de
produção, surgiram os Distritos Industriais I, II e III.
Charqueada Platina. 1926. Firma Prata Júnior, Santos & Prata. Charqueada Uberabense. 1925. Instalada
a Charqueada Uberabense, pela firma Cacildo Arantes & Cia. Ltda, ao lado do matadouro municipal, funcio-
nando até agosto de 1925.
FÁBRICA DE TECIDOS, COMPANHIA INDÚSTRIA E COMERCIO
Inaugurada em 15 de novembro de 1924, por seu fundador, o imigrante italiano João Boff, na avenida
Alberto Martins Fontoura Borges.
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