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LUIZ BARTHOLOMEU CALCAGNO
Luiz Bartholomeu Calcagno nasceu na cidade
de Gênova, Itália, no ano de 1820. Transferiu-se para
Acervo: Marcelo Calcagno o Brasil e se estabeleceu inicialmente na cidade de
Ouro Preto (Almanak Administrativo Civil Industrial
da Província da Minas Gerais, 1873, p. 416) e, no prin-
cípio da década de 1880, veio para Uberaba, onde
foi proprietário da Photographia Central, em socie-
dade com Fernandes (Correio Uberabense, 16 de
out.1881, p. 4).
Durante as décadas de 1870 e 1880, suas len-
tas registraram vistas de Abadia, Uberaba, Monte Ale-
gre, Patrocínio, Bom Despacho e outras cidades e
vilas do interior da Província de Minas Gerais. Em
1881, apresentou trabalhos na Exposição de História
do Brasil no Rio de Janeiro (Catálogo da Exposição
de História do Brasil, 1881, p. 1.491 e p. 1.508).
Foto: Luiz Bartholomeu Calcagno. Acervo: Superintendência do Arquivo Público de Uberaba
Luiz Bartholomeu Calcagno Rua Vigário Silva. Século XIX. Foto: Luiz Bartholomeu Calcagno
MARCELLINO GUIMARÃES (BENZINHO)
Natural de Uberaba, Marcellino nasceu no dia 12 de junho de 1896. Começou a trabalhar com 12 anos
de idade em casas comerciais da cidade.
Depois disso fundou e dirigiu seu próprio estabelecimento comercial, a Casa Indiana, que mais tarde
mudou a razão social para Casa Guimarães, especializada em lâmpadas e postais.
Os cartões que mandava preparar e colocar à venda registravam aspectos de Uberaba ao lon-
go de sua história, representando, assim, não somente uma iniciativa
Foto: Acervo da Superintendência do Arquivo Público de Uberaba fundadores da Associação Comercial e Industrial de Uberaba (Aciu), prestando
comercial, mas uma homenagem ao esforço coletivo uberabense.
Estimado e conceituado no comércio, Marcellino Guimarães foi um dos
relevantes serviços a essa entidade.
De acordo com o jornal Lavoura e Comércio de 28 de abril de 1986, “era
estimado de toda a população, acostumada com sua pessoa afável e compreen-
siva, com suas atitudes marcadas por traços inconfundíveis de bondade e gene-
rosidade”.
Marcellino não era fotógrafo. Era editor de fotografias que ele convertia em
cartões postais comercializáveis em seu estabelecimento.
Fôlder de propaganda da Marcellino faleceu no dia 18 de abril de 1986.
Casa Indiana
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