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PARABÉNS, NACIONAL, O MAIS QUERIDO!



                       Em 1963 ocorreu efusiva comemoração do aniversário do Nacional. Na ocao-

                   sião, houve destaques para as principais realizações da equipe até aquela data. Na
                   citação do jornal Lavoura e Comércio evidenciaram-se aspectos históricos da equi-

                   pe e a nomenclatura com a qual era denominado pelos jornalistas daquela época,
                   como a equipe do “bairro das chaminés”, o que evoca o crescimento do clube e a
                   perspectiva que se descortinava em relação ao futuro.

                                                                            Nacional: parabéns a você!



                                    Ontem foi uma data festiva para o desporto uberabense. Transcorreu mais um
                              aniversário do Nacional Futebol Clube. O simpático clube do bairro das “chaminés”
                              soprou velas em seu natalício. O clube que nasceu pequeno e que foi fundado debaixo

                              de uma marquise, hoje é um expoente em nossa cidade e um legítimo representante
                              de Uberaba em toda Minas Gerais. O Nacional deixou de ser o clube amadorista

                              pertencente a um bairro para ser hoje esta pujante agremiação que pertence a toda
                              uma cidade. O Nacional nasceu para ser grande. A sua trajetória pontuada de triunfos
                              inolvidáveis, de crises sempre superadas pelos verdadeiros nacionalistas, demonstra o

                              valor e a abnegação de uma representação que teve em mira um objetivo: crescer e
                              crescer sempre. Falar do Nacional é recordar de um punhado de bons nacionalistas que
                              sempre souberam tocar o barco em qualquer maré. Não vamos citar nomes para não

                              cometer injustiças. Mas nós conhecemos bem os nacionalistas da velha e nova guarda.
                              Falar do Nacional é dizer de um clube que hoje possui um dos maiores patrimônios
                              esportivos de nossa terra. Falar do Nacional é falar de uma torcida tocada a foguetes e

                              que ganhava jogos para os seus craques. Sim, o Nacional de Aflaton, de Chiquito, de
                              Diegues, de Pé de Ferro, de Plínio, de Breno, de Rubinho, e de tantos outros dedicados

                              nacionalistas. Hoje o Nacional é uma potência. É um clube com quase mil associados.
                              Um clube que possui todos os requisitos para participar da Divisão Extra. E o Nacional
                              caminha a passos largos para a sua consagração definitiva. Saudamos na pessoa de seu

                              dinâmico presidente o esportista Sarki Gazei, toda a coletividade do Nacional F.C. E
                              temos a certeza de que este ano vingará o famoso “slogan” de nosso companheiro Ataliba

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                              Guaritá Neto: “NACIONAL, O TIME QUE DÁ SATISFAÇÃO A GENTE”... .
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                   59   Lavoura e Comércio, 2 de agosto de 1963.

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