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lente jornalista dr. Juventino Polycarpo Alves de Lima, àquelle tempo
juiz Municipal de Uberaba.
Politico conservador, o dr. Juventino sustentou, ainda , mais
ardorosamente, a lucta, que o adversário lhe movia pelas colunnas do
monitor Uberabense, e quando cessada a existencia deste, continuou-a
pelas da Gazetinha Mineira, politicamente redigida pelo tenente Coro-
nel Antonio Borges Sampaio do Partido Liberal.
A nomeação do dr. Juventino para a juizança de direito de
Araxá veio, se bem que por pouco tempo, afastal-o da politica local, até
que, removido para a Comarca de Entre Rios, no governo de Cesario Al-
vim, exonerou-se voltando, a redigir a Gazeta de Uberaba, a cuja frente
esteve até o seu falecimento, em 1890. Substituiu-o por mais de um
anno, o Sr. professor Alexandre Barbosa, succedido pelo dr. Joaquim
José Saraiva Junior, promotor da justiça publica de Uberaba, até a sua
remoção para egual cargo na cidade mineira de Monte Alegre. Passou a
folha dahi por deante a ser redigida pelo dr. ChrispinianoTavares, José
Maria Teixeira de Azevedo e outros, defendendo a esse tempo o Partido
Republicano Mineiro, chefiado pelo Coronel José Francisco da Silva e
Oliveira.
Em principios de 1895, circunstancia de ordem privada leva-
ram Tobias Antonio Rosa, proprietario de Gazeta de Uberaba, trans-
portar-se para Ribeirão Preto e ahi continuar a publicação da folha
com o titulo de São Paulo e Minas, e dois annos depois, a 7 de Setembro
de 1897, reencetar a sua circulação nesta cidade. Terminando-se então o
mandato Bias Fortes à presidencia de Minas, succedeu-o Silviano Bran-
dão, cujo governo creou, em Uberaba, um forte partido do Lavoura e
Commercio em oposição ao seu governo. A Gazeta neste tempo redac-
toriada pelo engenheiro agronomo dr. Militino Pinto de Carvalho, se
poz ao lado de Silviano, em lucta acesa com o “Lavoura e Commercio”,
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