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INTRODUÇÃO
Superintendência do Arquivo Público de Uberaba, com a preocupação de
A preservar a história e os aspectos do cotidiano da vida uberabense, publica
o segundo número da REVISTA MEMÓRIAS em julho de 2016, cuja primeira
publicação inédita da série já aconteceu em dezembro de 2015. No segundo nú-
mero da revista contempla-se a história de uma das principais paixões uberabenses,
o futebol e, em especial, o Nacional Futebol Clube. Destaca-se a incrível história,
desde a criação do clube até o momento atual, no qual abnegados torcedores e
administradores continuam alimentando as esperanças de reconstruir a grandiosa
equipe para voltar a fazer sorrir a sua apaixonada torcida.
O historiador Luiz Cellurale, da Superintendência do Arquivo Público de Ube-
raba, realizou uma profunda pesquisa baseada em acervos de jornais, acervos fo-
tográficos e documentos do Nacional, além de recuperar ricas informações através
de entrevistas e depoimentos de segmentos que marcaram a história do Nacional.
A REVISTA MEMÓRIAS - NÚMERO 02 - NACIONAL FUTEBOL CLUBE,
presenteia o público com a história da fundação do Clube, em 1944, cuja sede
improvisada se localizava embaixo de uma marquise no Armazém Tupi, na esqui-
na da Rua Tristão de Castro com a Rua José de Alencar, em frente do antigo Bar
Jaú, de propriedade do Babá Laterza, pai do Vandinho Laterza. Esse local era um
reduto do Nacional, onde os jogadores e torcedores nacionalistas mais antigos se
reuniam. Havia um vestuário improvisado, onde os jogadores trocavam de roupa,
antes dos seus jogos, mesmo antes de disputar os campeonatos regional e estadual.
Naquela época o clube disputava a segunda divisão da cidade de Uberaba, orga-
nizada pela LUF (Liga Uberabense de Futebol). Naquele local, que constitui um
marco, funciona hoje o Banco Bradesco.
O primeiro presidente do Nacional foi Oto Sabino, que exercia a profissão
de barbeiro, sendo responsável pela estruturação da primeira equipe de futebol
masculina.
Infelizmente parte da história do Nacional se perdeu em um incêndio nas
dependências dos Móveis Stefani, de propriedade de Miguel Stefani, que foi o
segundo presidente do Nacional Futebol Clube e que teve um irmão que atuou
como goleiro na equipe, o “Touro”. No incêndio, toda a loja de móveis foi desn-
truída juntamente com documentos e as antigas taças do time.
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